8 – Batman: Arkham Asylum
Apesar de ser o melhor jogo baseado em HQ já produzido, Arkham Asylum perde um pouco a sua força quando chegamos no final do game. A primeira coisa que nos desaponta é a própria luta final, ao invés de enfrentarmos o coringa lunático com armas, facas e brinquedos letais somos transportados para o mundo de Resident Evil quando o palhaço do crime dá uma de Wesker e resolve injetar o T-Virus em si mesmo. Segue-se uma luta pouco inspirada que não usa nenhuma característica importante do maior vilão das Hqs. Para piorar esse banho de água fria, temos um final de um minuto que simplesmente mostra o cavaleiro das trevas indo embora pela noite. Boring!!!!
7 – Super Mario Bros. 2
Nenhuma lista sobre video-games poderia estar completa sem um jogo do Mario. Nada melhor para este Topscore do que olhar para o patinho feio da série: Super Mario Bros. 2. Obviamente não se trata de um jogo ruim, mas todos sabemos hoje em dia que ele era originalmente Doki Doki panic re-paginado para o incapaz público americano, que poderia ficar preso para sempre na primeira fase da versão japonesa de Mario 2, dada a sua dificuldade. Como este jogo era a segunda entrada da série, não parecia haver nada errado com ele na época de seu lançamento, mas os jogos subseqüentes confirmaram que havia algo de realmente diferente nesse jogo. Os próprios desenvolvedores sacaram a bizarrice e resolveram dar o pior final possível para este divertido jogo. Depois de horas e mais horas para zerá-lo, descobrimos que na verdade foi tudo um sonho do Mario. Dá para ser mais ridículo do que isso? Dá sim… muito mais…
6 – Sonic
O antigo mascote da Sega era vendido para as crianças dos terríveis anos 90 como se ele fosse maneiro, descolado e radical. Infelizmente, esqueceram de avisar o roteirista (Sonic tem roteirista??? Que piada!), por que o jogo inteiro era baseado na idéia de salvar animaizinhos indefesos do perverso Robotinik. Ao zerar o jogo, toda essa máscara de anti-herói bichinho azul caía no chão, já que no final tudo o que restava era um alegre porco espinho de tênis celebrando com seus amigos animaizinhos a vitória na floresta. Pelo menos o Mario ganhava um beijo da Princesa, o que é muito mais cool e descolado do que festa na floresta. Vale dizer, quando Sonic começou a ganhar estranhos pares românticos já na era 3D (ou os anos das trevas para o porco espinho), alguns deles eram mulheres humanas, o que sempre me soou como bestialismo japonês bizarro (ou Interspecies Erotica).
5 – River City Ransom
Este classic beat’em up apresenta um problema grave que assolou alguns dos primeiros clássicos do Nintendinho. Finais insípidos com mensagens em texto. Ainda que isto seja um problema relativamente comum na época, River City ganha dos outros por não escrever nada de relevante sobre o jogo ou os personagens (O primeiro Tartaruga Ninja, por exemplo, dizia que com aquela derrota chegava ao final a aventura das Tartarugas). Ao zerar este clássico éramos presenteados com uma tela preta onde estava escrito “Congratulations”, seguido por um simples “the End”. Nada poderia ser mais frustrante, principalmente se pensarmos que os jogos do Mario (no caso o primeiro da era do Nintendinho) já tinham um final com alguma animação em 1985.
4 – Uncharted 2: Among Thieves.
Apesar da história de Uncharted ser muito legal, não posso negar que no fim fui ficando cada vez mais irritado com o Nathan Drake. Primeiramente, ele começa a matar um povo nativo inocente que só está tentando proteger a terra deles, até aí tudo bem, afinal eles que atacaram primeiro, mas esta terra é um paraíso perdido e harmônico inigualável no planeta. E que o Drake faz com esse lugar? Ele explode. Esta é a real diferença entre arqueólogos e aventureiros, os primeiros querem preservar as coisas, os segundos só querem usar essas coisas como MacGuffins de luxo para suas histórias. O fim de Uncharted 2? Nathan se salva, pega uma mulher chata, e deixa uma civilização bela e inocente morrer para sempre. Se ele ainda tivesse terminado o jogo com Chloe talvez a coisa valesse a pena.
3 – Halo 2
Halo 2 é julgado por muitos como detentor de uma campanha um tanto Vanilla de ficção científica, o que nunca tirou outros méritos do jogo, como seu multiplayer. Mas ninguém se conformou com o final “marqueteiro” que aparece no segundo jogo da série. Por que Halo 2 está nessa lista? Uma das piores coisas que você pode colocar em um final é não ter um final. Nada ali é fechado ou resolvido, não há qualquer tipo de conclusão fora um imenso cliffhanger para uma seqüência feita 60 dólares depois. No fim, este sub-clone de Half life 2 popular FPS de ficção científica acaba provando que nunca aprendeu uma lição tão comum em seu gênero, que é como terminar bem a segunda parte de uma trilogia (afinal todos sabemos que o Império Contra-Ataca é indiscutivelmente o melhor Star Wars).
2 – Gex
Alguém ainda se lembra dessa Largatixa babaca que representa o pior do hype dos anos 90? ele surgiu um pouco depois do Sonic fazer sucesso supostamente graças a sua atitude “radical” (mesmo um não fã como eu tenho que admitir que Sonic fez sucesso porque o jogo era excelente e não por seu visual cool). Gex é uma tentativa de mascote bacaninha que deu errado. Aparentemente os desenvolvedores sabiam que tinham uma bomba em mãos e por isso presentearam os seus jogadores com mensagens engraçadinhas. O felizardo que zerava Gex era obrigado a ouvir coisas como: “por acaso você tem vida? Ou joga games o dia inteiro?”; “Apenas imagine tudo o que você poderia ter feito com o tempo que você gastou nesse jogo?” e “Tire seu pijama de super-herói e vá fazer alguma coisa”. Uau, um jogo que te insulta quando você o termina. Eu confesso que concordo com Gex em uma coisa, pensa em tudo que você poderia ter feito de melhor ao invés de jogar este jogo de m…
1 – Prince of Persia 2008
Depois do excelente revival que a série do príncipe ganhou na geração do PS2, a Ubisoft prometeu mais um grandioso reboot para os consoles HDs. O que ganhamos foi um jogo extremamente entediante, onde perder era impossível e continuar era intragável. Ainda sim, se você fizesse o imenso sacrifício de zerar aquela porcaria, acabaria por encontrar um dos piores finais que um game já teve. Prince of Persia é merecedor de nosso primeiro lugar porque combina um final muito ruim com uma idéia estúpida feita para explorar o consumidor.
Na trama do jogo, o Principe tem que regenerar diversas partes de um reino ao lado da feiticeira Elika, acabando com a corrupção espalhada por Ahriman. Depois desta longa jornada, durante a luta final, através do sacrifício da sua companheira, finalmente o grande mal é derrotado. Mas como o príncipe tem um grande crush na menina, ele resolve destruir a árvore da vida, que acaba por devolver a energia sacrificada de Elika, a trazendo de volta. Sem a árvore, no entanto, Ahriman também volta, assim como a corrupção da terra que era o problema inicial. O príncipe foge para o deserto com sua feiticeira e o jogo acaba.
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